"Não perdoar é continuar dando poder a quem te machucou" - Rossandro Klinjey
- Lucimara Coelho
- 28 de fev.
- 1 min de leitura
Essa frase reflete um aspecto fundamental da psicologia do perdão: a manutenção do sofrimento e do vínculo emocional com o agressor.
O perdão, no entanto, não significa esquecer ou minimizar o dano sofrido, nem tampouco reconciliar-se com quem causou a dor.
Do ponto de vista psicológico, perdoar é um ato interno de liberação, no qual a vítima escolhe interromper o ciclo de sofrimento ao deixar de alimentar as emoções negativas ligadas ao passado.
Portanto, perdoar não é um favor ao outro, significa manter-se prisioneiro do passado, enquanto o perdão permite, mas é um ato de autocuidado e libertação, seguir em frente e reconstruir-se com mais leveza e serenidade.
É um processo individual e, muitas vezes, gradual. Cada pessoa tem seu tempo para processar emoções e resignificar experiências dolorosas.
Em alguns casos, buscar apoio profissional pode ser essencial para trabalhar o perdão de forma saudável e genuína.
Quer se libertar? Vem falar comigo!

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